O caso do Prof. Sílvio Almeida: Algumas perguntas que ninguém está fazendo

Caburé-canela – 10 de setembro 2024

Nota do Saker Latinoamérica: Um leitor nos enviou essas notas. De fato, alimento para o pensamento...

Desconfio que, talvez, a fritura de Sílvio não tenha nada a ver com importunação sexual ou algo do tipo. Não quero dizer que aconteceu, ou não aconteceu. Quero dizer que devido à histeria moralista que domina o PIG [mídia corporativa – adicionado pelo Saker Latam], e as redes sociais, decorrente da atividade de uma série de perfis estranhos (alguns aparentemente recém-criados), tem uma série de perguntas que ninguém está fazendo:

1- Sílvio Almeida tem formação jurídica sólida e vinha revisando contratos com indícios de irregularidades associados a ONGs. O próprio #MeToo, vetor das denúncias, caiu na malha fina.

Então, quais são as outras auditorias e investigações que estavam em curso e quem estava envolvido?

2- Porque o #MeToo, uma ONG “multinacional”, controversa e controlada pelo NED/CIA, e por isso mesmo banida em vários países, estava (está) tão interessada em operar um serviço nacional de gestão de denúncias de crimes e abusos contra os direitos humanos?

3- Existem relatos de que Sílvio não seria o único acusado de má conduta sexual e outros abusos no Ministério de Direitos Humanos. Soube, mas não pude verificar, que denúncias em série estavam também aparecendo contra outros funcionários da equipe de Sílvio. Por que estes relatos não estão recebendo o escrutínio devido na mídia?

4- A pressa de Lula em demitir e fritar Sílvio Almeida de forma tão brutal e definitiva é atípica. Qual o papel da primeira-dama nesse jogo? Por que o pivô das acusações, Anielle Franco, permanece fora do radar?

5- Note que tudo aconteceu num período no qual o acesso ao X está suspenso. Coincidência?

6- Por que o ministro foi substituído por uma política profissional e quadro orgânico do partido (Macaé Evaristo) e não por alguém da sociedade civil?

Aqui na roça, suspeitamos que possa ter sido uma operação coordenada de cima, para abafar um escândalo de corrupção que poderia abalar, e até derrubar o governo. O engraçado é que ainda não ouvimos nada sobre uma CPI dos Direitos Humanos. Suspeitíssimo, não?

Se pelo menos algum jornalista pudesse, ou se propusesse, a seguir o dinheiro…

[Nota: As visões expressas não representam necessariamente as do Saker Latinoamérica]

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