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Nações Construídas sobre Mentiras

Como os EUA se Tornaram Ricos

Volume 1 – Parte 4

Nations Built on Lies – How the US Became Rich

CHINESE ENGLISH POLSKI  PORTUGUESE   SPANISH

© Larry Romanoff, October, 2021

Parte 4 – Roubo e Cópia da Propriedade Intelectual  (Parte B)

Parte 1 de 6

Parte 2 de 6

Parte 3 de 6

Parte 4A de 6

Parte 4B de 6

Conteúdo da Parte 4 (Dividido em Parte A, B, C, D)

Parte A

O Grande Roubo Internacional

As Apreensões da Primeira Guerra Mundial

Parte B

Operação Paperclip – Segunda Guerra Mundial

Parte C

Retrospectiva da América

E o vencedor das “Olimpíadas da Plagiação’ é:

Uma Nação de Foras-da-lei

Uma Lição Trágica

Parte B

Operação Paperclip

O Maior Roubo de Propriedade Intelectual da História 

A Operação Paperclip contém várias partes que irei discutir separadamente. Brevemente e na sequência do grande sucesso após a Primeira Guerra Mundial, o objectivo geral inicial da Operação Paperclip e da sua operação progenitora Overcast, era pilhar ao máximo, a Alemanha de todo o seu conhecimento científico e industrial. O plano original era roubar documentos e, sempre que possível, amostras de trabalho, mas a profundidade e amplitude do conhecimento industrial alemão revelaram-se demasiado complexas para serem compreendidas de forma útil a partir de um simples exame de documentos. Apesar do imenso espólio de conhecimentos científicos, técnicos e industriais confiscados na Alemanha, os EUA não conseguiram beneficiar devido à falta de ‘know-how‘. Tornou-se rapidamente evidente, que o processo exigiria um amplo debate entre cientistas e técnicos alemães para obter conhecimentos de trabalho adequado sobre a teoria e sobre os processos industriais e científicos alemães. Esta compreensão levou imediatamente à criação de vastos campos de internamento que continham todos os cientistas e técnicos que os americanos poderiam levar sob prisão, antes da chegada dos russos e de outros, onde estas pessoas poderiam ser interrogadas ao longo do tempo. Quando se tornou visível que a pilhagem e o interrogatório seriam insuficientes, a Operação Overcast transformou-se na Operação Paperclip, que envolveu a transferência forçada de inúmeros milhares destes mesmos indivíduos para os EUA.

Geopolítica

Nações Construídas sobre Mentiras

Como os EUA se Tornaram Ricos

Volume 1 – Parte 4

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© Larry Romanoff, October, 2021

Parte 4 – Roubo e Cópia da Propriedade Intelectual

Parte 1 de 6

Parte 2 de 6

Parte 3 de 6

Parte 4 de 6

Conteúdo da Parte 4 (Dividido em Parte A, B, C)

O Grande Roubo Internacional

As Apreensões da Primeira Guerra Mundial

Operação Paperclip – Segunda Guerra Mundial

Retrospecção da América

E o vencedor das “Olimpíadas da Plagiação’ é:

Uma Nação de Foras-da-lei

Uma Lição Trágica

Parte A

O Grande Roubo Internacional

Um assunto deliberada e cuidadosamente apagado e arejado do registo histórico americano, envolve as enormes apreensões dos haveres da Alemanha após ambas as Guerras Mundiais. Tendo sido forçada a entrar em guerras que não queria, guerras destinadas principalmente a realizar a sua destruição permanente, a Alemanha foi inconscientemente saqueada de todos os seus haveres e bens que possuía no estrangeiro após a Primeira Guerra Mundial e de todo o seu património no estrangeiro e da maioria do seu espólio nacional após a Segunda Guerra Mundial e, em ambas as ocasiões, de toda a sua Propriedade Intelectual (IP – Intellectual Property), invenções, patentes e praticamente toda a base de conhecimentos da nação. Após a Primeira Grande Guerra, só os EUA confiscaram bem mais de um bilião de dólares de propriedade privada e inúmeros biliões, após a Segunda Grande Guerra. Durante a Primeira Guerra  Mundial, os EUA também internaram e deportaram muitos milhares de alemães [que viviam nos EUA], sendo quase todos eles, cidadãos americanos. Aqui está parte dessa história.

As Apreensões da Primeira Guerra Mundial

Durante a Primeira Guerra Mundial, o governo americano apreendeu todos os bens nos EUA em que havia interesses alemães (1) (2) (3) (4), incluindo todos os bens empresariais e individuais e quaisquer bens cuja propriedade pudesse ter sido atribuída quer ao governo alemão, quer aos governantes políticos alemães, quer mesmo à classe da elite do país. Esta política não estava de modo algum limitada aos activos da Alemanha apenas nos Estados Unidos, nem estava limitada à Alemanha. A posição do governo dos EUA era que todos os bens da Alemanha a nível mundial, estavam disponíveis para confiscação, em todas as nações onde empresas ou indivíduos alemães detinham propriedades ou bens de qualquer tipo (5). Por conseguinte, todos os bens mundiais deveriam ser confiscados e o produto deste saque pago ao Tesouro dos EUA. Eles aplicaram esta política a muitas nações, incorporando nos tratados do pós-guerra este direito do conquistador saquear e pilhar todas as nações. Em termos simples, o Ocidente, liderado pelos EUA que, por sua vez, era liderado pelos seus controladores bancários europeus, consagrou como lei o seu “direito” de confiscar todos os bens e propriedades internacionais (mundiais) dos governos, das empresas e dos indivíduos da Alemanha e dos seus aliados. E confiscaram-nos. Muitas autoridades internacionais respeitadas opuseram-se violentamente a esta política, alegando que o confisco da propriedade inimiga não só era moralmente errado, como era também contrário a todos os estatutos e tradições do Direito Internacional. As suas reivindicações foram ignoradas.

O advogado judeu-americano, Seymour J. Rubin, escreveu que era “claro e convincente que, por razões de justiça” um vitorioso ou um conquistador deveria confiscar todas os haveres e bens dos vencidos. Vale a pena compreender a lógica defendida pelo Sr. Rubin e, subsequentemente, adoptada como lei pelos EUA e aplicada a nível mundial como sendo uma vingança. Num tratado não datado, mas posterior a 1950, do governo dos EUA, Malcom S. Mason delineou a posição de Rubin da seguinte maneira: “Os investimentos no estrangeiro já não são propriedade privada. Um país utiliza os investimentos externos dos cidadãos nacionais como um instrumento da política nacional”. Um advogado judeu-holandês aparentemente concordou com Rubin, afirmando que “o proprietário privado não passa hoje em dia, de um administrador em nome do seu governo”, acrescentando que todos os governos, mas especialmente a Alemanha, “estabelecem controlos governamentais sobre o investimento externo que desnaturam completamente o seu carácter ostensivamente privado”. Estes senhores acrescentaram ainda que “As tradições que cresceram em relação aos investimentos privados do inimigo foram estabelecidas quando a propriedade significava algo diferente do que significa hoje e quando a guerra significava algo diferente do que significa hoje”.

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