O Irã esclarece [sobre drones e mísseis] e outros assuntos

Andrei Martyanov – 05 de novembro de 2022

O Irã esclareceu sua declaração sobre os drones:

O Irã reconheceu pela primeira vez que entregou drones militares à Rússia, alegando, no entanto, que as remessas foram concluídas antes do conflito na Ucrânia, no final de fevereiro. Teerã também negou as alegações de que havia fornecido mísseis a Moscou. A agência de notícias estatal iraniana, IRNA, cita o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, dizendo: “Esse barulho feito por alguns países ocidentais, de que o Irã forneceu mísseis e drones à Rússia para ajudar a guerra na Ucrânia – a parte do míssil está completamente errada”. O diplomata explicou que “a parte do drone é verdadeira e fornecemos à Rússia um pequeno número de drones meses antes da guerra na Ucrânia”.

O ponto-chave é a última frase que descreve “pequeno número”, que provavelmente foram amostras técnicas para estudo. Como enfatizo continuamente, as capacidades de fabricação da Rússia e do Irã são simplesmente incomparáveis para a Rússia “comprar” drones iranianos. O outro assunto – mísseis – é totalmente besteira.

Agora para um negócio muito mais importante:

Находящиеся в зоне проведения Специальной военной операции на Украине отмечают, что все чаще слышат иностранную речь, которая доносится со стороны противника. На некоторых направлениях численность иностранцев, прибывших на «охоту на русских» достигает 70 %. Эксперт «МК», ветеран военной разведки, герой Российской Федерации Рустем Клупов объяснил, почему на поле боя все чаще встречаются военнослужащие, прибывши е из-за рубежа – украинские почти закончились. По словам полковника полиции ЛНР Виталия Киселева, на Луганском направлении в составе ВСУ задействовано порядка 70% наемников. Как правило это наемники из Восточной Европы, а также из Польши, Финляндии, Франции, Италии. Ранее военкор Юрий Котенок сообщал, что на рубеже Сватово-Кременная в радиоперехватах украинский стороны слышны в эфире английская, польская, румынская речь. Накануне из зоны боевых действий сообщалось, что в Харьковской области «дали прикурить» польским «туристам» – в результате боев погибло 9 польских наёмников, один получил увечья. По словам ветерана военной разведки Рустема Клупова, такое засилье наемников свидетельствует о том, что на Украине с резервом стало совсем туго:

Tradução: Aqueles na zona da Operação Militar Especial na Ucrânia observam que cada vez mais ouvem o discurso estrangeiro que vem do inimigo. Em algumas direções, o número de estrangeiros que vieram “caçar russos” chega a 70%. Rustem Klupov, especialista em MK [Московский комсомолец ou Moscow Komsomolets, um jornal de Moscou de generalidades com circulação diária de um milhão de cópias – nota da tradutora com contribuição de Quantum Bird], veterano da inteligência militar, herói da Federação Russa, explicou por que os militares que chegaram do exterior são cada vez mais encontrados no campo de batalha – os ucranianos estão quase no fim. De acordo com o Coronel de Polícia da LPR Vitaly Kiselyov, cerca de 70% dos mercenários estão envolvidos na direção de Lugansk nas Forças Armadas da Ucrânia. Como regra, são mercenários da Europa Oriental, bem como da Polônia, Finlândia, França, Itália. Anteriormente, o comandante militar Yuriy Kotenok informou que na virada de Svatovo-Kremennaya, nas interceptações de rádio do lado ucraniano, foram ouvidos no ar ingleses, poloneses e romenos. Na véspera da zona de guerra, foi relatado que na região de Kharkov eles “passaram fogo” nos “turistas” poloneses – como resultado dos combates, 09 mercenários poloneses morreram, um ficou ferido. De acordo com o veterano da inteligência militar Rustem Klupov, tal domínio de mercenários indica que na Ucrânia tornou-se muito exíguo com a reserva.

A conclusão não é apenas justificada, mas irresistível: VSU como uma força ucraniana encontra-se amplamente desgastada (com cerca de 67 anos sendo mobilizada), eles simplesmente carecem mesmo de reservas básicos de mobilização e a guerra já que a meio caminho cada vez mais é uma guerra contra as forças da OTAN, muito dos quais se passam como “voluntários” ou “mercenários”. Isso também explica uma decisão sobre a mobilização parcial devido à óbvia dinâmica da OTANização das operações e a necessidade de ter força suficiente não apenas para descartar os remanescentes da VSU, mas para poder impedir qualquer tentativa da OTAN de se aventurar na antiga 404.

As empresas do complexo militar-industrial russo desenvolveram e fabricaram um lançador móvel do sistema de mísseis costeiros (DBK) com o mais recente míssil hipersônico “Zircon” em Zhelezye. Foto do Ministério da Defesa da Federação Russa/TASS

Enquanto isso, a versão terrestre do Zircon 3M22 foi criada (em russo), então fique à vontade para especular como isso muda o equilíbrio na Europa, especialmente quando eles forem implantados em Kaliningrado. Ainda outro submarino Ufa de classe Kilo (pr. 636) está se preparando para ser transferido para a Frota do Pacífico da Rússia este mês e será o quarto desta classe para o Pacífico, com o quinto e o sexto cascos sendo construídos enquanto digito isso. Em notícias relacionadas, foi decidido descalibrizar o modernizado Oscar II (pr. 949A) Irkutsk e armá-lo apenas com mísseis Onyx P-800 e Zircon 3M22 preservando, assim, seu papel anti-navio dedicado, com ataque terrestre sendo um modo secundário, e isso significa caçar grandes alvos de gordura (CBGs) em todo o oceano do mundo. Negação do Mar clássica. Juntamente com as SSGNs [Submarinos de Mísseis Guiados, movido a Energia Nuclear – nota da tradutora] da classe Yasen já existentes e futuras. Achei que você precisava ter isso em mente. Esta é a sua cartilha deste sábado.


Fonte: https://smoothiex12.blogspot.com/2022/11/iran-clarifies-and-other-business.html


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