Nota breve: Quanto até os “pistaches” hipersônicos chegarem?

Quantum Bird – 28 de novembro 2024

English version available at Chronicles Global South: https://globalsouth.co/2024/11/29/hazelnuts-are-here-how-long-until-the-hypersonic-hazelnuts-are-here-how-long-until-the-hypersonic-pistachios-arrive-arrive/

Diretamente ao ponto. A aparição do novo sistema de armas hipersônicas russo, apelidado de Oreshnik – ou aveleira, árvore de avelãs -, é um passo significativo para a obsolescência

das bombas nucleares. Os detalhes sobre o projeto e a operação do Oreshnik permanecem escassos, mas sabemos que se trata de um míssil balístico de alcance médio, com múltiplas ogivas. O sistema foi testado contra um alvo em território ucraniano, uma fábrica do tamanho de uma cidade, chamada Yuzhmash, localizada perto da cidade de Dnepropetrovsk. O dano foi massivo, e a ausência de grande explosões nos vídeos do ataque compartilhados na internet, sugere uma operação baseada na dissipação da energia cinética dos projéteis em ondas de choque e calor no impacto com o alvo. Como um meteorito metálico.

As avelãs hipersônicas chegaram para ficar. O próprio presidente Putin já indicou que novos alvos estão sendo selecionados para “testes” adicionais em território ucraniano. Por hora.

Como sabemos, o Irã tem uma doutrina de repúdio às armas de destruição em massa, especialmente as nucleares. Sabemos também que os iranianos fazem parte do seleto grupo de países que dominam a tecnologia de mísseis hipersônicos. Considerando a inspiração dada pelos russos com o Oreshnik e a motivação adicional fornecida pelo prospecto da renovação da campanha de pressão máxima e ataques ao Irã pelos EUA e Israel, quanto tempo temos até a versão persa do Oreshnik — que eu chamo por falta de nome melhor, pistaches hipersônicos – aparecer?

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