Thierry Meyssan – França – 04 de janeiro de 2022
A Rússia e a China acabam de escrever aos Estados Unidos pedindo que respeitem a Carta das Nações Unidas e a palavra que ela estabeleceu. Esta abordagem, desprovida de qualquer agressividade, põe em questão não só o funcionamento da ONU, OTAN e União Europeia, mas quase todos os avanços dos EUA desde a dissolução da URSS. Isto é obviamente inaceitável para Washington. Mas a superpotência dos EUA não é o que costumava ser. Terá de começar a sua retirada.
O mundo hoje é governado pelos Estados Unidos da América e pela OTAN, que se apresentam como as únicas potências globais, enquanto a Federação Russa e a República Popular da China são mais poderosas do que eles, tanto econômica quanto militarmente.
Em 17 de dezembro de 2021, Moscou divulgou um projeto de tratado bilateral com Washington fornecendo garantias para a paz [ 1 ], bem como um projeto de acordo para implementá-lo [ 2 ]. Esses documentos não são dirigidos contra os Estados Unidos, eles visam apenas fazer cumprir a Carta da ONU e cumprir seus próprios compromissos.
Em 23 de dezembro, na conferência de imprensa anual do presidente Putin, uma pergunta da jornalista da Sky News, Diana Magnay, levou a uma briga. Vladimir Putin respondeu secamente que os comentários da Rússia sobre o comportamento dos EUA datavam de 1990 e que Washington não apenas os ignorou, mas persistiu em seguir em frente. Agora, as armas da OTAN estavam prestes a ser implantadas na Ucrânia, o que seria um fato inaceitável para Moscou [ 3 ]. Nunca antes um líder russo se expressou dessa maneira. É importante entender que a colocação de mísseis a quatro minutos de voo de Moscou representa uma ameaça extrema e é motivo de guerra.
Em 30 de dezembro, foi realizada uma conversa telefônica entre os presidentes Biden e Putin. O lado americano apresentou propostas para resolver a questão ucraniana, enquanto o lado russo trouxe a discussão de volta às violações dos EUA da Carta da ONU e de sua palavra.
Os EUA estão considerando mostrar sua boa fé ao não acolher a Ucrânia na OTAN. Esta é uma abordagem que responde apenas marginalmente à questão colocada e só provavelmente evitará a guerra se for acompanhada de medidas de retirada.
É claro que estamos entrando em um período de confronto extremo que durará vários anos e pode degenerar em uma Guerra Mundial a qualquer momento.
Neste artigo, examinaremos esse conflito, em grande parte desconhecido no Ocidente.
1 – A extensão da OTAN às fronteiras da Rússia
Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos deliberadamente fizeram o máximo esforço para que o peso caísse sobre a União Soviética. Entre 22 e 27 milhões de soviéticos morreram (13-16% da população) em comparação com 418.000 americanos (0,32% da população). Quando essa carnificina terminou, os EUA formaram uma aliança militar na Europa Ocidental, a OTAN, à qual a URSS respondeu criando o Pacto de Varsóvia. A OTAN logo provou ser uma federação que violou o princípio da soberania do Estado estabelecido no artigo 2 da Carta das Nações Unidas [ 4 ], que os países do Terceiro Mundo denunciaram em 1955 na Conferência de Bandung [ 5 ]. Em última análise, a URSS também violou a Carta da ONU ao adotar a Doutrina Brezhnev em 1968 e impondo-a aos membros do Pacto de Varsóvia. Quando a URSS foi dissolvida e alguns de seus ex-membros criaram uma nova aliança militar, o Tratado de Segurança Coletiva, eles optaram por transformá-la em uma confederação em conformidade com a Carta da ONU.
Para esclarecer o significado de federação e confederação, tomemos um exemplo: durante a Guerra Civil [americana], os nortistas formaram uma federação porque as decisões de seu governo eram obrigatórias para todos os seus estados membros. Em contraste, os sulistas formaram uma confederação porque cada estado membro permaneceu soberano.
Quando o Muro de Berlim e a Cortina de Ferro caíram em 1989, os alemães queriam reunir sua nação em um só país. No entanto, isso significou a extensão da OTAN ao território da República Democrática Alemã. No início, os soviéticos se opuseram a isso. Previa-se uma reunificação com a neutralização do território da RDA. No final, o primeiro-secretário Mikhail Gorbachev concordou com a expansão da OTAN através da reunificação das duas Alemanhas com a condição de que a Aliança não procurasse se expandir para o leste.
O chanceler da Alemanha Ocidental, Helmut Kohl, seu ministro das Relações Exteriores, Hans-Dietrich Genscher, e o presidente francês, François Mitterrand, apoiaram conjuntamente a posição russa: a OTAN tinha que se comprometer a nenhuma expansão adicional para o Leste. O presidente dos EUA, George H. Bush pai, e seu secretário de Estado, James Baker, fizeram inúmeras declarações públicas e compromissos nesse sentido a todos os seus interlocutores [ 6 ].
Assim que a URSS foi dissolvida, três países neutros aderiram à União Europeia: Áustria, Finlândia e Suécia. No entanto, a UE e a OTAN são uma só e mesma entidade, uma civil e outra militar, ambas sediadas em Bruxelas. De acordo com o Tratado da União Europeia alterado pelo Tratado de Lisboa (artigo 42, § 7), é a OTAN que assegura a defesa da União Europeia, quer os seus membros sejam ou não membros da OTAN. De facto, estes países já não são neutros desde a sua adesão à União Europeia.
Em 1993, o Conselho Europeu de Copenhagen anunciou que os países da Europa Central e Oriental poderiam aderir à União Europeia. A partir de então, o processo de adesão à OTAN para os ex-membros do bloco soviético transcorreu sem problemas, apesar das tradicionais observações russas.
Mas na década de 1990, a Rússia era uma sombra de seu antigo eu. Sua riqueza foi saqueada por 90 pessoas, os chamados ‘oligarcas’. O padrão de vida entrou em colapso e a expectativa de vida dos russos caiu 20 anos. Nesse contexto, ninguém ouviu o que Moscou estava dizendo.
Em 1997, a cúpula da OTAN em Madri convocou os países do antigo bloco soviético a aderirem ao Tratado do Atlântico Norte. Depois da Alemanha Oriental (1990), mas nas cinco vezes seguintes violando sua palavra, foi a República Tcheca, Hungria e Polônia em 1999; depois, em 2004, Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e Eslovênia; em 2009, Albânia e Croácia; em 2017 Montenegro; e novamente em 2020, a Macedônia do Norte.
A Ucrânia e a Geórgia podem em breve aderir à OTAN, enquanto a Suécia e a Finlândia podem abandonar a sua neutralidade teórica e aderir abertamente à Aliança Atlântica.
O que era inaceitável em 1990 ainda é inaceitável hoje. Não é concebível que os mísseis da OTAN estejam a poucos minutos de voo de Moscou. A mesma situação ocorreu em 1962. Os Estados Unidos instalaram mísseis na fronteira da URSS na Turquia. Em resposta, os soviéticos instalaram mísseis na fronteira dos EUA em Cuba. O presidente dos EUA, John Kennedy, descobriu in extremis a armadilha em que o Pentágono havia colocado os EUA. Ele conseguiu esclarecer a situação por meio de seu embaixador nas Nações Unidas. O então presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Lyman Lemnitzer, era violentamente anti-soviético e pretendia provocar uma guerra nuclear. Felizmente, seu atual sucessor, o general Mark Milley, é muito mais sábio e mantém relações educadas com seus colegas russos.
2 – Violações da Carta da ONU
A Carta da ONU foi negociada por 50 Estados em 1945 na Conferência de São Francisco, mesmo antes de as tropas soviéticas tomarem Berlim e causarem a rendição do Reich nazista. Foi aprovada por unanimidade. Desde então, outros 147 estados a assinaram, elevando o número total de signatários para 197.
A proposta russa de 17 de dezembro de 2021 para um Tratado bilateral EUA-Rússia para Salvaguardar a Paz declara em seu Artigo 2 que: “As Partes assegurarão que todas as organizações internacionais, alianças militares e coalizões nas quais pelo menos uma das Partes participe cumpram os princípios contidos na Carta das Nações Unidas. Pelas razões explicadas acima, isto implica a transformação da OTAN ou sua dissolução.
A mesma proposta afirma no artigo 4º que os antigos Estados membros da União Soviética não podem aderir à OTAN. Isto implica que a Estônia, a Letônia e a Lituânia devem sair e que nem a Ucrânia nem a Geórgia devem aderir.
O artigo 7º da proposta russa estipula a proibição da implantação de armas nucleares fora de suas fronteiras. Isso implica a retirada imediata de bombas atômicas armazenadas ilegalmente, por exemplo, na Itália e na Alemanha, em violação ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares de 1968.
Além disso, o respeito pela Carta da ONU exige o retorno ao funcionamento original da ONU e o abandono das práticas ilegais em que esta organização se envolveu desde a dissolução da União Soviética.
Insensivelmente, a ONU não apenas não está mais cumprindo seus objetivos estatutários, mas está se transformando em uma agência para implementar as decisões dos EUA. Por exemplo, os Capacetes Azuis, que já foram “forças de interposição”, tornaram-se “forças de manutenção da paz” desde a dissolução da URSS. Eles não mais simplesmente intervêm quando duas partes estão em guerra e conseguem concluir um cessar-fogo. Eles costumavam intervir entre os dois lados, com seu acordo explícito, e garantir que seus compromissos fossem respeitados. Hoje, eles não se importam com o acordo dos protagonistas, nem mesmo com a existência de um acordo entre estes. Na prática, durante os cerca de vinte anos do colapso da Rússia, o Conselho de Segurança endossou uma decisão dos EUA. Na prática, portanto, as forças de manutenção da paz estavam, principalmente, a serviço do Pentágono.
O exemplo mais gritante é o caso da Líbia. Os EUA organizaram e financiaram falsos testemunhos perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra de que Muamar Gaddafi estava bombardeando o seu próprio povo [ 7 ] . Esses depoimentos foram então repassados ao Conselho de Segurança. Washington obteve uma resolução que permite à OTAN intervir para “proteger a população” da Líbia de seu “ditador”. Uma vez lá, a OTAN proibiu os chefes de Estado africanos de virem verificar o que estava acontecendo, ameaçando matá-los todos. Em seguida, bombardeou a Líbia, matando cerca de 120.000 das pessoas que supostamente havia vindo “proteger”. Finalmente, dividiu o país em três e instalou terroristas no poder em Trípoli [ 8 ].
No caso da Síria, foi dado mais um passo. A ONU, que havia solicitado à Liga Árabe que realizasse uma investigação in loco para verificar os relatos de uma guerra civil, não fez perguntas quando esta missão foi interrompida sem explicação. Isso porque especialistas de 21 países árabes descobriram em um relatório preliminar que as informações dos EUA eram falsas [ 9 ]. Os EUA então nomearam Jeffrey Feltman, vice da secretária de Estado Hillary Clinton para o Oriente Médio mais amplo, como vice do secretário-geral Ban Ki-moon, que coordenou as operações aliadas na guerra econômica, política e militarmente [ 10 ]. Anos mais tarde, enquanto este cavalheiro já se foi para cometer outros crimes em outros lugares, suas diretrizes para matar a Síria de fome ainda estão sendo impostas às agências da ONU [ 11 ].
Isso nos leva à questão das agências da ONU. Muitos delas servem de cobertura para as ações dos EUA. Por exemplo, neste período da epidemia de Covid-19, todos notaram que as contribuições dos Estados membros para esta agência representam menos de 20% de seu orçamento, enquanto as doações da Fundação Bill e Melinda Gates sozinhas representam 10%. De fato, algumas das ações da OMS são fortemente influenciadas por interesses privados. Ou o Representante Permanente da Rússia no Conselho de Segurança, Vitali Churkin, revelou que, em 2012, o ACNUR [Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados – nota da tradutora] transportou centenas de jihadistas armados de barco da Líbia para a Turquia para formar o chamado Exército Sírio Livre.
E isso não é tudo. O Conselho de Segurança aprovou inúmeras sanções contra os Estados durante o período do apagamento da Rússia. Muitos altos funcionários da ONU estão vendo no terreno que essas sanções estão causando fome e matando civis. Mas elas foram votadas e só podem ser levantadas por uma votação contra a qual os EUA se oponham. Essas chamadas ‘sanções’ não são sentenças proferidas por um tribunal, mas armas contra povos empunhadas em nome das Nações Unidas.
Como Washington não pode mais adotá-las, decreta-as unilateralmente e obriga a União Europeia, seu vassalo, a aplicá-las. Assim, os europeus da União estão assassinando populações civis, desta vez em nome da “democracia”.
3 – A estratégia russo-chinesa
No Ocidente, anunciamos o que deve acontecer a fim de levarmos o crédito pelo acontecimento. Muitas vezes não fazemos nada para que o evento aconteça, esperamos por isso e nos parabenizamos antecipadamente. É o que se chama de “efeito de publicidade”. Na Rússia e na China, por outro lado, onde se fala menos, as pessoas apenas anunciam o que têm certeza de conseguir. De um modo geral, os anúncios são revelações sobre o que acaba de ser feito.
Quando o presidente Putin anuncia que vai colocar os Estados Unidos em seu lugar, não é [algo que seja] negociável. A Rússia sabe que o presidente Joe Biden não pode se retirar. Pretende forçá-lo a fazê-lo, talvez lentamente, mas com segurança. Como um jogador de xadrez, Moscou antecipou os próximos movimentos. Tudo o que tem a fazer é mostrar sua força e possivelmente atacar nas margens. Por exemplo, os militares russos podem demonstrar seus mísseis hipersônicos para que todos possam ver que podem destruir qualquer alvo no mundo. Ou poderia atacar as forças armadas dos EUA em território que ocupam ilegalmente.
Em 15 de dezembro de 2021, Moscou e Pequim encenaram sua aliança militar. Isso foi dois dias antes da publicação do projeto de tratado com os EUA. Os presidentes Vladimir Putin e Xi Jinping falaram em uma videoconferência para apoiar a proposta russa. A China insistiu oficialmente na legitimidade dessa demanda. Embora existam muitas diferenças sino-russas, e até mesmo pontos de conflito como a Sibéria Oriental, Moscou e Pequim devem se apoiar mutuamente. Ambos os países estiveram sob ataque do Ocidente em um passado não muito distante. Eles experimentaram a hipocrisia desses parceiros e sabem que precisam um do outro para resistir a eles.
Nos últimos anos, a Rússia concebeu e dominou novas armas. Em 2014, mostrou que poderia neutralizar as comunicações e controles de um destróier americano, o USS Donald Cook , equipado com um sistema Aegis que o liga a todos os lançadores de mísseis americanos [ 12 ], e até de um porta-aviões como o USS Ronald Reagan [ 13 ]. Posteriormente, mostrou no Levante que poderia estender o espaço onde neutraliza todas as comunicações e comandos da OTAN em um raio de 300 quilômetros [ 14 ]. Atualmente, a Rússia tem superioridade em conflitos convencionais.
A técnica francesa de armas hipersônicas, há muito inexplorada pela OTAN, foi aperfeiçoada pelos soviéticos, depois pelos russos [ 15 ]. Hoje, é a arma decisiva capaz de atingir qualquer alvo em qualquer lugar da Terra com armas nucleares. Um lançador passa pela atmosfera, ganha velocidade à medida que orbita a Terra e, em seguida, atira em seu alvo quando volta a entrar na atmosfera. Sua velocidade é tal que ninguém pode interceptá-lo. Esta arma torna obsoleto o “escudo de mísseis” da OTAN [ 16 ]. Atualmente, a Rússia tem superioridade em conflitos nucleares [ 17 ].
Uma versão intermediária disso foi fornecida por Moscou a Pequim e provavelmente a Pyongyang. O vice-presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, almirante Christopher Grady, reconheceu a liderança tecnológica russa e anunciou que os EUA estão trabalhando duro para recuperar o atraso. Embora o presidente Donald Trump tenha revivido a pesquisa militar, o Pentágono levará muitos anos para fazê-lo.
A guerra na Síria foi uma oportunidade para Moscou testar uma enorme quantidade de novas armas, algumas das quais se mostraram muito superiores às ocidentais. Ao mesmo tempo, o fracasso do massivo programa F-35, que não conseguiu cumprir todos os seus compromissos, mostra que a pesquisa militar dos EUA fracassou. Esta aeronave multifuncional é amplamente vendida aos Aliados, mas abandonada pela Força Aérea dos EUA, que está voltando a reeditar os antigos F-16.
Além disso, a China desenvolveu uma técnica eficaz de destruição de satélites que parece ter compartilhado com a Rússia. A destruição de um antigo satélite soviético em 15 de novembro de 2021, não muito longe da Estação Espacial Internacional, causou um rebuliço dentro da OTAN. A partir de agora, a China e a Rússia podem tornar todos os exércitos da OTAN surdos e cegos em poucas horas.
Thierry Meyssan: consultor político, Presidente-fundador da Réseau Voltaire (Rede Voltaire).
Tradução do francês para o inglês de Roger Lagassé.
Tradução do inglês para o português de Lady Bharani.
[1] “Draft Treaty between the USA and Russia on Security Guarantees”, Rede Voltaire , 17 Dezembro 2021.
[2] “Draft Agreement on measures to ensure the security of Russia and NATO”, Rede Voltaire, 17 Dezembro 2021.
[3] “Vladimir Putin’s annual news conference”, por Vladimir Putin, Rede Voltaire, 23 Dezembro 2021.
[4] “Charter of the United Nations”, Rede Voltaire, 26 Junho 1945.
[5] Veja os dez princípios da Conferência de Bandoung, que servem de referência para o nosso trabalho, em: “About the Voltaire Network”.
[6] «NATO Expansion: What Gorbachev Heard», National Security Archives, Dezembro 12, 2017.
[7] Um documento confidencial que publicamos atesta que os membros do Conselho de Transição da Líbia eram funcionários dos Estados Unidos. S / AC.52 / 2011 / NOTE.93.
[8] “How Al Qaeda men came to power in Libya”, por Thierry Meyssan, Rede Voltaire, 07 Setembro 2011.
[9] “Report of the Head of the League of Arab States Observer Mission to Syria for the period from 24 December 2011 to 18 January 2012”, Rede Voltaire, 02 Fevereiro 2012.
[10] “Germany and the UNO against Syria”, por Thierry Meyssan, Tradução Pete Kimberley, Al-Watan (Syria),Rede Voltaire, 28 Janeiro 2016.
[11] “Parameters and Principles of UN assistance in Syria”, por Jeffrey D. Feltman, Rede Voltaire, 15 Outubro 2017.
[12] “What spooked the USS Donald Cook so much in the Black Sea?”, Rede Voltaire, 8 Novembro 2014.
[13] “Russia scrambles the controls of the aircraft carrier ’Ronald Reagan’ and the 7th fleet”, Tradução Pete Kimberley, Rede Voltaire, 11 Novembro 2015.
[14] “The Russian army partially blocks the air space over Lebanon and Cyprus”, Tradução Pete Kimberley, Rede Voltaire, 24 Novembro 2015.
[15] « Les moyens russes de Défense hypersonique », por Valentin Vasilescu, Tradução Avic, Rede Voltaire, 28 Maio 2016.
[16] “The new Russian nuclear arsenal restores world bipolarity”, por Thierry Meyssan, Tradução Pete Kimberley, Rede Voltaire, 06 Março 2018.
[17] “Vladimir Putin Address to Russian Federal Assembly”, por Vladimir Putin, Rede Voltaire, 20 Fevereiro 2019.
Fonte: https://www.voltairenet.org/article215199.html
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