Month: <span>November 2021</span>

Afirma el Saker: “lo que suceda será el resultado de las sumas de los muchos vectores que influyen en ese resultado: cada parte atraerá hacia sus intereses tanto como sea posible, y el vector suma de todas estas políticas exteriores no oficiales dará como resultado lo que muchos de nosotros la llamaremos ‘política exterior de Estados Unidos’, a pesar de que, como tal, no existe tal política (salvo la suma de estos diferentes vectores)”. Leamos.

Anglosionismo / Fascismos / 1%

Todo necesita condiciones materiales para ser. ¿Cuáles son las condiciones materiales de la tremenda derrota que sufrirán los occidentales si continúan jugando con fuego? Cierto: es difícil creer que sean tan pánfilos. Debe haber gente que entiende en Occidente… Es que el problema de Occidente no es ni siguiera la existencia o inexistencia de especialistas militares. El problema es el neoliberalismo. La codicia desenfrenada, que explica que se haya concebido y fabricado el F-35, por ejemplo, que es un agujero negro que no sirve para nada. La codicia vuelve ciego a cualquier adicto a ella, aún a personas instruídas. Occidente es una sociedad de adictos, sin principios, sin voluntad. Pero, no obstante, tienen remanentes de un poder militar suficientemente destructivo para eso, para destruir. No para ganar, pero si para destruir. Sólo falta que algunos narcisos anglosionistas, suficientemente alienados, suficientemente fanáticos, aprieten los interruptores del desastre…. Pero prestemos atención a lo que se vendría si finalmente la locura occidental prosperara, según la comprensión del Saker, que algo entiende de esto…

Rusia

Occidente hace sonar cada vez más fuerte los tambores de la guerra. En estos momentos el destino de la Humanidad está muy ligado a los acontecimientos que se van produciendo en los puntos más calientes, en los lugares de fricción, entre el arrogante y decadente imperio anglosionista y los países, especialmente Rusia, que lo desafían, con un poder militar que hoy es claramente superior en todos los planos. En este contexto, donde está en juego una guerra en gran escala que tiene altas probabilidades de hacerse nuclear, evitar la conflagración resulta más importante que ganarla. Los anuncios de una probable cumbre entre Putin y Biden son una buena noticia en medio de un campo minado. ¿Se podrá evitar el desastre? Sobre eso reflexiona el Saker ahora.

Rusia

El mundo se encamina hacia la guerra y se ha encaminado en esa dirección desde hace bastante tiempo. Por lo que cada vez parece que estamos más cerca de ella. Es como dos trenes que van están la misma vía, pero puestos en sentido contrario. Aunque uno de los trenes frene, si el otro no lo hace, el choque será inevitable de todas maneras. Claro… todos sabemos cual es el tren de los locos. Todavía no hemos logrado que pare. El Saker nos comparte sus apreciaciones sobre las opciones que tienen los rusos para destruir ese tren de los locos se les viene encima.

Rusia

Si… Puede resultar chocante para quien viene percibiendo el disco rayado del falso mito del ejército de los Estados Unidos. Con películas, actos, publicidades, juegos online, etc., etc., todos los santos días, las mentiras bien producidas llegan a nuestra mente una y otra vez… Taca, taca, taca… Aquí el Saker reflexiona la dulce verdad, quizá áspera y disruptiva para quien está automatizado (inconscientemente, por supuesto) por la letanía perceptiva de ilusiones. Tiene razón: no son más que sicarios.

Rusia

Bielorrusia Eurasia Política Rusia

10/11/2021, Pepe Escobar, The Saker Forças afegãs treinadas pelos EUA desertam para unir-se ao ISIS-Khorasan (ISIS-K). O movimento a cada dia mais se parece com um plano dos EUA para subverter a recuperação do Afeganistão, país tão duramente atingido pela guerra. Foto: The…

Afganistán Iraq US NATO War Agenda

28/10/2021, Pepe Escobar, Asia Times O Afeganistão era o elo que faltava, no complexo tabuleiro de xadrez da integração da Eurásia. Agora o tempo está se esgotando. Depois de quatro longas décadas de guerra, levantar a nação e fazê-la correr o…

Afganistán Asia China

Banca Mundial Economía Geopolítica Gran Reseteo

PT — Manlio Dinucci — A Arte da Guerra — Defendem o clima enquanto preparam o fim do mundo

A Arte da guerra

Defendem o clima enquanto preparam o fim do mundo

Manlio Dinucci

ENGLISH   FRANÇAIS  ITALIANO  PORTUGUÊS

  No início de Outubro, a Itália acolheu a reunião preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, actualmente a decorrer em Glasgow. Duas semanas depois, a Itália acolheu outro acontecimento internacional que, ao contrário do primeiro evento amplamente divulgado, foi transmitido em silêncio pelo governo: o exercício de guerra nuclear Steadfast Noon da NATO, nos céus do norte e centro da Itália. Durante sete dias, sob comando USA, participaram as forças aéreas de 14 países da NATO, com caça-bombardeiros nucleares de dupla capacidade e caça-bombardeiros convencionais estacionados nas bases de Aviano e Ghedi. O 31º esquadrão dos EUA com caça-bombardeiros F-16C/D e bombas nucleares B61 está destacado, permanentemente, em Aviano. Em Ghedi, a 6ª Ala da Força Aérea Italiana com caça-bombardeiros Tornado PA-200 e bombas nucleares B61. A Federação dos Cientistas Americanos confirma, em 2021, que “à Força Aérea Italiana são atribuídas missões de ataque nuclear com bombas americanas, mantidas em Itália sob controlo da US Air Force, cuja utilização na guerra deve ser autorizada pelo Presidente dos Estados Unidos”. As bases de Aviano e Ghedi foram reestruturadas para acomodar os caças F-35A armados com as novas bombas nucleares B61-12. Em Outubro passado, o teste final foi realizado em Nevada, com a libertação de B61-12 inertes, por dois caças F-35A. Em breve, as novas bombas nucleares chegarão a Itália: 30 caças F-35A italianos podem ser destacados apenas para a base Ghedi, prontos para atacar sob comando USA com 60 bombas nucleares B61-12.   

Uma semana após ter participado no exercício de guerra nuclear, a Itália participou na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, presidida pelo Reino Unido em parceria com a Itália. O Primeiro Ministro britânico, Boris Johnson, avisou que “falta um minuto para a meia-noite e precisamos de agir agora” contra o aquecimento global que está a destruir o planeta. Desta forma, usa instrumentalmente o simbólico Relógio do Apocalipse que, na realidade, mostra a quantos minutos estamos sa meia-noite nuclear. Há alguns meses, em Março, o próprio Boris Johnson anunciou a modernização dos submarinos de ataque nuclear britânicos: o Astute (com um custo de 2,2 biliões de dólares cada), armado com mísseis nucleares de cruzeiro americanos Tomahawk IV, com um alcance de 1.500 km e o Vanguard, armado com 16 mísseis balísticos americanos Trident D5 com um alcance de 12.000 km, equipados com mais de 120 ogivas nucleares. Estes últimos serão em breve substituídos pelos submarinos ainda mais potentes, da classe Dreadnought. Os submarinos britânicos de ataque nuclear, que navegam em profundidade ao longo da costa russa, navegam agora também ao longo da costa chinesa a partir da Austrália, para onde os USA e a Grã-Bretanha fornecerão submarinos nucleares. A Grã-Bretanha, que acolhe a conferência para salvar o planeta do aquecimento global, está assim a contribuir para a corrida ao armamento que está a conduzir o mundo para uma catástrofe nuclear.    

Neste contexto, o vídeo promocional da Conferência é enganador: o Dinossauro, símbolo de uma espécie extinta, no pódio da ONU, avisa os seres humanos para salvarem a sua espécie do aquecimento global. Na realidade, estudos científicos confirmam que os dinossauros se extinguiram, não por causa do aquecimento, mas pelo arrefecimento da Terra após o impacto de um enorme meteorito que levantou nuvens de poeira e obscureceu o Sol. Isto é exactamente o que aconteceria no rescaldo de uma guerra nuclear: para além da destruição catastrófica e da precipitação radioactiva em todo o planeta, provocaria incêndios enormes em áreas urbanas e florestais, que libertariam uma manta de fumo fuliginoso para a atmosfera e obscureceriam o Sol. Isto conduziria a um arrefecimento climático que poderia durar anos: o Inverno nuclear. Como resultado, extinguir-se-iam a maioria das espécies vegetais e animais, também com efeitos devastadores na agricultura. O frio e a desnutrição reduziriam a capacidade de sobrevivência dos poucos sobreviventes, levando a espécie humana à extinção. 

Manlio Dinucci

il manifesto, 02 de Novembro de 2021

Geopolítica